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Gestão de custos em saúde: aprenda a reduzir custos e tenha um diferencial

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A gestão de custos em saúde é uma questão desafiadora. Sabemos que o custo com planos de saúde, equipamentos e insumos aumenta muito acima da inflação e os clientes sempre desejam as maiores novidades. Para não comprometer a relação médico-paciente, devemos, portanto, investir em estratégias sólidas de gerenciamento voltadas para redução de custos em curto e longo prazo otimizando as tomadas de decisão com as tecnologias que geram transformações do mercado. Por isso, é importante observar as escolhas de grandes players (planos de saúde, outros hospitais e laboratórios e fabricantes mais renomados) para estar no topo da inovação.Tudo isso passa por um conceito cada vez mais presente em todas as áreas desde a TI até o telemarketing — a transformação digital. Ela envolve uma série de tecnologias que revolucionam a forma como executamos os processos gerenciais. As principais hoje em dia são: Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Wearables e Cloud Computing. Por isso, neste post, vamos debater alguns desses conceitos e sua relação com uma gestão de saúde otimizada.

O problema dos custos de saúde

Nos Estados Unidos, onde a saúde é altamente tecnológica com exames e equipamentos caros, as grandes empresas começaram a perceber que era inviável manter um sistema sustentável financeiramente a longo prazo.Assim, além de investir somente em instrumentos tecnológicos, como robôs cirúrgicos, perceberam que era preciso utilizar a tecnologia para minimizar os custos de adoecimento e, principalmente, otimizar e simplificar o ecossistema de saúde, que funciona, muitas vezes, de maneira complexa, lenta e cara.Consequentemente, a transformação digital caiu como luva.

A transformação digital na redução de custos em saúde

Georreferenciamento para análise

A utilização de georreferenciamento aliada à inteligência artificial e análise de dados tem se mostrado uma ferramenta importante na prevenção e controle de doenças. Por meio de dados celulares — GPS e ferramentas de localização — integrados à softwares de I.A é possível desde estudos de reconhecimento de padrões na dinâmica de transmissão de doenças até a visualização e distribuição de fatores de risco ambientais associados à determinantes sociais de saúde locais.

Segmentação com base no histórico do paciente e em indicadores de saúde

Há populações mais sensíveis à determinada doença, não é mesmo? Idosos estão mais propensos à neoplasias e eventos cardiovasculares, enquanto crianças ficam mais expostas à viroses, por exemplo. Os médicos têm esse conhecimento de longa data e, agora é a hora de a tecnologia juntar-se à sabedoria acumulada por esses profissionais durante anos.Assim, é possível inserir nos bancos de dados informações sobre as características de cada doença e as especificidades de cada grupo. Com isso, vários processos importantes ficam mais simples e menos burocráticos.Por exemplo, a aprovação de um exame pode demorar muito em alguns planos de saúde. Afinal, o médico tem de prescrever o exame, enviar ao plano de saúde e passar por alguns procedimentos legais, administrativos de análise clínica e, somente depois, ele ser autorizado ao paciente. Isso demanda tempo e consequentemente, pode acarretar até mesmo em um gasto maior.No entanto, há uma ferramenta que agiliza esse processo, como um suporte à decisão na autorização. Baseado em um aplicativo que dispara alarmes tendo em vista o risco de saúde do beneficiário. Com isso, em vez da burocracia da junta, de análises frágeis e enviesadas, ele dá uma resposta rápida sobre a necessidade do procedimento tendo em vista todo o histórico do paciente e dando insumos para o time médico decidir sobre o momento certo de intervir.Dessa forma, exames de alto custo passam por uma avaliação objetiva da inteligência artificial com foco no histórico e necessidades específicas do paciente, gerando, assim, uma maior custo-eficiência do processo. Tudo isso baseado no conhecimento médico.

Mobile e wearables trazendo a prevenção para o cotidiano do paciente

Mobile é todo o tipo de aparelho móvel com acesso a Internet e possibilidade de instalação de aplicativos, como os tablets e smartphones. Os wearables são acessórios de vestuário (como os óculos e os relógios) que incorporam a tecnologia digital dos mobile. Esses dispositivos buscam integrar a tecnologia de ponta dos sensores e da Inteligência Artificial no nosso dia a dia para fornecer soluções únicas e práticas. Grande parte da população das grandes metrópoles possui smartphones e os smartwatches (relógios inteligentes) estão começando a se popularizar. Com aplicativos instalados, os telefones podem ser aliados essenciais para a medicina, pois os pacientes podem inserir informações sobre atividade física, adesão à medicação etc.Dessa maneira é possível integrar e analisar todas as informações de um beneficiário, como histórico familiar, condições epidemiológicas e patologias pregressas. Tal ação permite que o próprio aplicativo indique ações de saúde populacional com finalidade de prevenção em saúde. Assim, é possível reduzir taxas de adoecimento dos beneficiários e, consequentemente, os altos custos com internação e procedimentos invasivos.Desse modo, quando sua empresa investe em inteligência artificial aliada aos mobile e wearables, as equipes médicas ganham um enfoque estratégico maior no paciente e seu histórico do que apenas na doença ou procedimento a ser realizado com tecnologias viáveis e fáceis de usar. Ou seja, conseguem perceber as condições de saúde de uma população de forma longitudinal, e propor ações interventivas antes de desfechos negativos.

Por isso, podemos dizer que o foco para as soluções para a saúde não passam somente pela busca de tecnologias que geram maior complexidade clínica ou controles cada vez mais caros. O ideal é aliar a tecnologia à uma atitude simples: a simplicitude.

Análise preditiva para melhorar indicadores de saúde e o atendimento médico

A análise preditiva utiliza a inteligência artificial aliada ao Big Data — ferramenta para analisar grandes quantidades de dados — para identificar os padrões de adoecimento em uma população, trazendo, assim, informação para ação.Por exemplo, ao perceber que há um surto de H1N1 em um determinado hospital, é possível verificar a possibilidade se tornar uma epidemia, determinar quais são os locais mais propensos e quais os grupos mais vulneráveis. À medida que novos dados chegam ao sistema de Big Data, eles atualizam a análise e permitem que os gestores do hospital avaliem o risco.É possível criar processos de recepção, triagem e tratamento mais rapidamente e prestar um atendimento mais rápido e resolutivo. O sistema auxilia, inclusive, os recepcionistas e triadores a avaliar o risco com análises objetivas e validadas.Desse modo, mais pacientes podem ser atendidos com qualidade em menos tempo — o que pode reduzir custos e aumentar a receita.Todas essas ferramentas focam em uma visão integrada do paciente e entregam material/subsídio para o gestor tomar decisões mais estratégicas. É possível perceber que a gestão de custos em saúde não deve ser feita sem o auxílio das tecnologias inovadoras trazidas pela Transformação Digital.A Inteligência Artificial, aliada ao Big Data, consegue coletar e interpretar uma quantidade maciça de informações para gerar um cuidado em saúde do nível populacional ao individualizado. Consequentemente, você consegue melhorar os indicadores de saúde dos beneficiários por meio da prevenção, além de tratá-los mais rapidamente nos casos adoecimento. Desse modo, é possível uma gestão focada em custo-eficiência de ponta a ponta utilizando ferramentas viáveis.Você quer entender melhor esse novo cenário da gestão em saúde baseada em tecnologia e na transformação digital? Aproveite para assinar a nossa newsletter e receber novos conteúdos.

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